quinta-feira, 5 de outubro de 2017
segunda-feira, 11 de setembro de 2017
CONDOMÍNIOS LOGÍSTICOS
Condomínios Logísticos?
Publicado 19 de março de 2013 | Por Redação do Viva o Condomínio
Com o mercado em
franco crescimento, esses empreendimentos tornam-se cada vez mais
atraentes para seus futuros inquilinos. Recentemente, houve uma explosão
no mercado imobiliário voltado à logística no Brasil. Um número sem
precedentes de condomínios logísticos tem se espalhado pelo País para
atender à demanda de empresas que buscam uma solução para as suas
operações.
Esse fenômeno está levando ao aumento dessas instalações, localizadas em pontos estratégicos de escoamento, fugindo de centros urbanos para áreas industriais e de fácil acesso às principais rodovias.
No Brasil, os pequenos condomínios comerciais começaram a ganhar impulso na década de 1990, notadamente em São Paulo, para burlar o adensamento do tráfego de veículos que assolava a capital. Agora, que os polos produtivos estão migrando para longe dos centros urbanos, entre as razões que ajudaram a impulsionar os condomínios estão a localização próximo a pontos onde a malha viária colabora para a distribuição de carga e a demanda por serviços de administração patrimonial.
Porém, mesmo com esse crescimento e descentralização dos condomínios logísticos no País, seus números ainda não se equiparam aos de países como México ou Estados Unidos, por exemplo. Enquanto que no Brasil o estoque de galpões é de 8.150.000 m², o mexicano é de 44.376.000 m² (cinco vezes maior) e o norte-americano é de 297.200.000 m² (36 vezes maior).
Os condomínios logísticos estão sendo projetados e construídos para atender a uma demanda existente e crescente por áreas flexíveis, com baixo custo de ocupação, localização estratégica e que ofereçam a segurança que as empresas não encontram em imóveis convencionais fora de condomínios.
Para os inquilinos existem diversas vantagens em se instalarem dentro de um condomínio logístico, tais como:
- rateio de custos com manutenção, limpeza e jardinagem das áreas comuns;
– rateio dos custos com segurança e portaria (controle de acesso);
– utilização das áreas de apoio como restaurante, cafeteria, salas de reunião, sala de treinamento, ambulatório entre outros;
– localização e visibilidade, o condomínio torna-se referência na região;
– administração profissional;
– flexibilidade de expansão da operação sem mudança de endereço.
As empresas da região Sudeste, principalmente, do Estado de São Paulo, estão buscando alternativas para fugir das restrições à circulação de veículos de cargas e ao embarque de mercadorias nos aeroportos sobrecarregados.
Essa realidade tem feito muitos empresários do setor imobiliário investirem no segmento, com foco no interior paulista e nas cidades-satélites à capital. Mesmo para quem está fora do eixo Rio-São Paulo, os condomínios logísticos têm se tornado uma alternativa para reduzir os custos com fretes, driblar restrições e otimizar a gestão de transporte.
Existem dois tipos de condomínios logísticos:
Monousuário: galpões individuais para atender um único cliente (especulativos ou “built-to-suit”). A construção sob encomenda (built-to-suit), tende a ter características construtivas e especificações para atender à necessidade de produção/logística do cliente, deixando o imóvel mais personalizado e menos abrangente para o mercado, quando vier a vagar.
Flex: galpões modulares que podem ser utilizados individualmente ou agrupados. Geralmente são especulativos.
Os condomínios industriais e logísticos geralmente são incorporados por investidores especulativos, ou seja, que constroem para lançar o espaço ao mercado, sem a garantia da pré-locação. Dessa forma, o empreendimento deve ter uma característica construtiva flexível, de modo que atenda a diversas atividades e demandas de tamanho.
Os condomínios logísticos também podem ser classificados, de acordo com sua utilização, em:
Armazéns: projetado em modulações que permitem receber estruturas porta-paletes (ideal para atacadistas, operadores logísticos etc).
Cross-docking: projetado para movimentação de carga sem considerar estocagem (ideal para transportadoras).
Misto: armazéns com propósitos diversos, ideal para CDs (Centro Distribuidores) de grandes redes de varejo.
Industrial “Plug & Play”: preparado para ser customizado, podendo ser utilizado por vários tipos de indústrias, principalmente, manufaturas.
Quem passa muito tempo em um condomínio logístico já não pensa que a única vantagem de estar ali seja a localização estratégica. Sente falta de serviços, comércio, alimentação de qualidade e, por que não, lazer.
Por isso, muitos empreendimentos estão investindo em melhorias de infraestrutura, criando novos serviços. Alguns, inclusive, podem levar o título de pequenas cidades, porque estão equipados com várias facilidades.
*Adriano Dias é advogado formado pela Universidade Metropolitana de Santos/SP, com pós-graduação em Direito Empresarial pela FGV e especialista em Direito Contratual e Condominial.
Fonte: Folha do Condomínio
Esse fenômeno está levando ao aumento dessas instalações, localizadas em pontos estratégicos de escoamento, fugindo de centros urbanos para áreas industriais e de fácil acesso às principais rodovias.
No Brasil, os pequenos condomínios comerciais começaram a ganhar impulso na década de 1990, notadamente em São Paulo, para burlar o adensamento do tráfego de veículos que assolava a capital. Agora, que os polos produtivos estão migrando para longe dos centros urbanos, entre as razões que ajudaram a impulsionar os condomínios estão a localização próximo a pontos onde a malha viária colabora para a distribuição de carga e a demanda por serviços de administração patrimonial.
Porém, mesmo com esse crescimento e descentralização dos condomínios logísticos no País, seus números ainda não se equiparam aos de países como México ou Estados Unidos, por exemplo. Enquanto que no Brasil o estoque de galpões é de 8.150.000 m², o mexicano é de 44.376.000 m² (cinco vezes maior) e o norte-americano é de 297.200.000 m² (36 vezes maior).
Os condomínios logísticos estão sendo projetados e construídos para atender a uma demanda existente e crescente por áreas flexíveis, com baixo custo de ocupação, localização estratégica e que ofereçam a segurança que as empresas não encontram em imóveis convencionais fora de condomínios.
Para os inquilinos existem diversas vantagens em se instalarem dentro de um condomínio logístico, tais como:
- rateio de custos com manutenção, limpeza e jardinagem das áreas comuns;
– rateio dos custos com segurança e portaria (controle de acesso);
– utilização das áreas de apoio como restaurante, cafeteria, salas de reunião, sala de treinamento, ambulatório entre outros;
– localização e visibilidade, o condomínio torna-se referência na região;
– administração profissional;
– flexibilidade de expansão da operação sem mudança de endereço.
As empresas da região Sudeste, principalmente, do Estado de São Paulo, estão buscando alternativas para fugir das restrições à circulação de veículos de cargas e ao embarque de mercadorias nos aeroportos sobrecarregados.
Essa realidade tem feito muitos empresários do setor imobiliário investirem no segmento, com foco no interior paulista e nas cidades-satélites à capital. Mesmo para quem está fora do eixo Rio-São Paulo, os condomínios logísticos têm se tornado uma alternativa para reduzir os custos com fretes, driblar restrições e otimizar a gestão de transporte.
Existem dois tipos de condomínios logísticos:
Monousuário: galpões individuais para atender um único cliente (especulativos ou “built-to-suit”). A construção sob encomenda (built-to-suit), tende a ter características construtivas e especificações para atender à necessidade de produção/logística do cliente, deixando o imóvel mais personalizado e menos abrangente para o mercado, quando vier a vagar.
Flex: galpões modulares que podem ser utilizados individualmente ou agrupados. Geralmente são especulativos.
Os condomínios industriais e logísticos geralmente são incorporados por investidores especulativos, ou seja, que constroem para lançar o espaço ao mercado, sem a garantia da pré-locação. Dessa forma, o empreendimento deve ter uma característica construtiva flexível, de modo que atenda a diversas atividades e demandas de tamanho.
Os condomínios logísticos também podem ser classificados, de acordo com sua utilização, em:
Armazéns: projetado em modulações que permitem receber estruturas porta-paletes (ideal para atacadistas, operadores logísticos etc).
Cross-docking: projetado para movimentação de carga sem considerar estocagem (ideal para transportadoras).
Misto: armazéns com propósitos diversos, ideal para CDs (Centro Distribuidores) de grandes redes de varejo.
Industrial “Plug & Play”: preparado para ser customizado, podendo ser utilizado por vários tipos de indústrias, principalmente, manufaturas.
Quem passa muito tempo em um condomínio logístico já não pensa que a única vantagem de estar ali seja a localização estratégica. Sente falta de serviços, comércio, alimentação de qualidade e, por que não, lazer.
Por isso, muitos empreendimentos estão investindo em melhorias de infraestrutura, criando novos serviços. Alguns, inclusive, podem levar o título de pequenas cidades, porque estão equipados com várias facilidades.
*Adriano Dias é advogado formado pela Universidade Metropolitana de Santos/SP, com pós-graduação em Direito Empresarial pela FGV e especialista em Direito Contratual e Condominial.
Fonte: Folha do Condomínio
Publicado em Artigos, Economia | Tags como administrar um condomínio, condominio industrial, condomínio logístico, condominio s, condominios empresariais, condomínios logísticos, em condominios, lei de condominio, lei de condominios, lei dos condominios, leis de condomínio, regras de condomínio, síndico, síndico profissional, sindicos de condominios, viva condominio, viva condomínios
terça-feira, 5 de setembro de 2017
sábado, 5 de agosto de 2017
sábado, 8 de julho de 2017
PREVENÇÃO DE PERDAS EM CENTROS DE DISTRIBUIÇÃO
Dicas Básicas de Segurança e Prevenção de Perdas em Centros de Distribuição
Neste artigo vou deixar algumas dicas básicas de Segurança e Prevenção de Perdas para Centros de Distribuição.
1 – Portaria
1. Para evitar golpes como o chamado “Cavalo de Tróia” recomenda-se que
os caminhões antes de acessar o estabelecimento entrem em marcha ré e
com o Baú aberto;
2. A cabine do motorista deve ser revistada visualmente;
3. No período noturno o motorista deve acender a luz interna da cabine e
deixar os faróis em luz baixa para facilitar a identificação;
4. Nos casos dos caminhões que chegam lacrados do fornecedor, antes do
mesmo adentrar no estabelecimento a equipe de segurança deve conferir se
o lacre bate com o número descrito na nota fiscal. Importante: o número
deve estar impresso na nota e não escrito a caneta, neste caso,
recomenda-se solicitar ao motorista deslacrar o caminhão e abrir o baú,
antes de entrar;
5. Após, a conferência externa somente o motorista deve entrar junto com
o caminhão, e seguir para área de espera, os ajudantes deverão descer e
se identificarem na portaria;
6. Recomenda-se que os chamados “chapas” NÃO acessem as dependências do
estabelecimento devendo aguardar do lado de fora até a saída do
caminhão;
7. A portaria deverá realizar toda triagem de visitantes, através da
identificação eletrônica (controle de acesso) com a expedição de cartão
de identificação com foto e registro em computador, facilitando o
acompanhamento durante a permanência nas dependências da empresa,
evitando situações inesperadas como furto / roubo, invasão e roubo de
informações, controlando de forma eficiente os acessos;
8. O local deve possuir monitoramento por câmeras de segurança.
2 – Área de espera do Caminhoneiro
1. A área de espera do caminhoneiro deve conter banheiros com chuveiros,
assim evita-se que sejam utilizados os banheiros internos e proporciona
melhor controle;
2. O motorista deve aguardar a chamada devidamente trajado não podendo ficar no local sem camisa;
3. O local deve possuir monitoramento por câmeras de segurança.
3 – Recebimento
1. O motorista só poderá acessar a área de recebimento após autorização de descarregamento;
2. Todo descarregamento deve ser acompanhado por um colaborador do estabelecimento (conferente);
3. Para maior controle e segurança, deve-se limitar uma área de acesso
para o descarregamento, evitando que motoristas e ajudantes circulem
pelas dependências internas do Centro de Distribuição;
4. Recomenda-se que motoristas e ajudantes não descarreguem trajando
chinelos, boné e sem camisa, evitando que ocorram acidentes e
dificuldades de identificação em casos de furto ou roubo;
5. Importante ter seguranças efetuando rondas nesta área para certificar
que os motoristas e ajudantes estão seguindo as normas internas e
inibir furtos;
6. O conferente deverá certificar que toda mercadoria foi entregue
efetuando a conferência cega (sem a posse da nota do fornecedor)
evitando fraude;
7. Para evitar conluiou no recebimento recomenda-se a conferência
aleatória por uma pessoa da segurança ou da prevenção de perdas de uma
carga já conferida evitando que ocorra conluio entre o motorista e
conferente;
8. Mercadorias consideradas de Alto Risco (Produtos PAR) deverão ter
prioridade no recebimento, devendo receber 100% da conferência;
9. Recomenda-se armazenar os produtos de Alto Risco em local segregado
das demais mercadorias, com controle de acesso e monitoramento por
câmeras e alarmes;
10. Após o recebimento as mercadorias devem ser armazenadas de imediato
nas estruturas internas do Centro de Distribuição evitando furto ou
degustação.
4 – Expedição
1. Para facilitar a expedição toda mercadoria deve estar armazenada e
corretamente endereçada nas estruturas e ruas do Centro de Distribuição;
2. Após a separação das mercadorias e encaminhamento para o Box,
recomenda-se que uma pessoa da segurança ou da prevenção de perdas
escolha aleatoriamente um Box e faça a conferência das mercadorias com o
“Pick List”, certificando que os produtos separados batam em
quantidade, espécie e destino de entrega;
3. Recomenda-se que só pessoas autorizadas possam acessar a área de
Produtos de Alto Risco, evitando acessos indevidos, furtos e roubos;
4. Os produtos de Alto Risco devem ser conferidos em 100% pela equipe de segurança ou prevenção de perdas;
5. O motorista ao receber a mercadoria para entrega deverá conferir em
100% o conteúdo na presença de um conferente do estabelecimento;
6. Recomenda-se que após a conferência das mercadorias pelo motorista e
armazenamento no caminhão, que a equipe de segurança ou prevenção de
perdas escolha aleatoriamente um caminhão e faça a conferência novamente
de toda mercadoria, a fim de detectar se há inconsistências.
5 – Dependências internas do Centro de Distribuição
1. Recomenda-se não permitir a entrada de colaboradores, visitantes e
fornecedores, portando bolsas, mochilas ou pochetes. Caso seja
necessário, deve-se fazer um controle anotando os dados da pessoa e com o
que ela esta entrando, deixando-a ciente que na saída haverá vistoria
visual (conforme normas da empresa);
2. Deve haver rondas constantes no interior do depósito pela equipe de segurança ou prevenção de perdas;
3. Deve ser realizada vistoria de todo conteúdo das lixeiras e caixas de papelão antes do seu recolhimento;
4. Recomenda-se que os sacos de lixo do interior do depósito sejam
transparentes para evitar ilícitos e facilitar a vistoria pela equipe de
segurança;
5. Todas as áreas internas do Centro de Distribuição devem possuir monitoramento por câmeras;
6. Recomenda-se registrar em sistema ou livro próprio todas as
ocorrências ou anormalidades constatadas a fim de se manter uma memória
corporativa.
6 – Equipe de Segurança Terceirizada ou Orgânica
1. Importante ter uma equipe de segurança terceirizada ou orgânica bem
dimensionada, atenta e treinada nas portarias e dependências internas do
Centro de Distribuição;
2. Deve-se manter atenção redobrada nas trocas de turno a fim de evitar assaltos ou intrusões;
3. Ao contratar uma empresa de segurança, certifique-se que ela possui
autorização de funcionamento emitido pelo ministério da justiça.
4. Certificado de Segurança, em nome da empresa de segurança, emitido
pela Superintendência Regional do Estado, com validade na data da
apresentação;
5. Certificado de Regularidade de Situação de Cadastramento perante a
Divisão de Registros Diversos da Secretaria de Segurança Pública do
Estado;
6. Certidão da Divisão de Controle de Segurança da Polícia Federal;
7. Certidões Negativas de Débito junto ao INSS e ISSQN.
7 – Central de CFTV – Torre de Comando
Recomenda-se que o Centro de Distribuição tenha uma Central de CFTV, ela
deve controlar todo o sistema de câmeras, alarmes (internos e
perimetrais) e acessos.
A Central deve ficar em local segregado, com diversas barreiras (físicas
e eletrônicas), e ser o último local em uma invasão que os meliantes
consigam acessar. Por isso, ela deve ter a mesma ideia de uma Torre de
Comando. Além disso, é preciso que uma segunda central (própria ou
terceirizada) tenha acesso as imagens, garantido maior segurança no
monitoramento do Centro de Distribuição.
Pontos primordiais para implantação da Central de CFTV:
1. Ter a sua estrutura em alvenaria grauteada (maior resistência);
2. Porta de aço de preferência blindada, com fechadura multiponto e olho mágico;
3. Banheiro e minicozinha;
4. Ar-condicionado;
5. Caso tenham janelas essas, devem ser blindadas e com película escura;
6. Deve ficar de preferência no último andar do Centro de Distribuição,
caso tenha um prédio administrativo, ou em local estratégico dentro do
Centro de Distribuição;
7. O acesso a Central de CFTV deve ser por controle de acesso biométrico
e somente pela equipe de segurança que trabalha na Central de CFTV;
8. Câmera instalada do lado externa da Central de CFTV, para captar imagens das pessoas que acessam o local;
9. Câmera dentro da Central de CFTV;
10. A Central de CFTV, deve ter as suas imagens monitoradas por uma segunda central, que pode ser própria ou terceirizada.
domingo, 2 de julho de 2017
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domingo, 19 de fevereiro de 2017
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